Dos Santos ao Natal, Inverno natural.

Do Natal a Janeiro, um salto de carneiro.

De Santa Catarina ao Natal, mês igual.

De Santa Luzia ao Natal, um salto de pardal, de Natal a Janeiro, um salto de carneiro.

De Todos os Santos ao Natal, bom é chover e melhor nevar.

Do Natal à Santa Luzia cresce um palmo o dia.

Do São Martinho ao Natal, o médico e o boticário enchem o bornal.

Entrudo borralheiro, Natal em casa, Páscoa na praça.

Galinhas de São João, pelo Natal poedeiras são.

Laranja antes do Natal livra do catarral.

Se a Páscoa é a soalhar, é o Natal atrás do lar; se o Natal é a soalhar, é a Páscoa atrás do lar.

Mal vai Portugal se não há três cheias antes do Natal.

Namoro de Carnaval, não chega ao Natal.

Natal à sexta-feira, por onde puderes semeia; domingo vende bois e compra trigo.

Natal ao soalhar e a Páscoa ao luar.

Natal ao sol, Páscoa ao fogo, fazem o ano formoso.

O Natal ao soalhar e a Páscoa ao luar.

Ande o frio por onde andar, no Natal cá vem parar.

Para que o ano não vá mal, hão-de os rios encher três vezes entre São Mateus e o Natal.

Até ao Natal salto de pardal, de Natal a Janeiro salto de carneiro e de Janeiro a Fevereiro salto de outeiro.

Quem colhe antes do Natal, deixa o azeite no olival.

Quem morre de véspera é peru de Natal.

Comido o Natal, à segunda-feira tem o lavrador que alugar a eira.
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In Diciopédia X [DVD-ROM]. Porto: Porto Editora, 2006. ISBN: 978-972-0-65262-1

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