You are currently browsing the tag archive for the ‘Colecção Grandes Líderes’ tag.


Dwight David Eisenhower nasceu em Denison, Texas, em 14 de Outubro de 1890. Em 1911, ingressou cm West Point, iniciando o que viria a ser uma ilustre carreira militar. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, já general-de-brigada, foi designado para comandar a invasão aliada na África do Norte. Em 1943, o presidente Franklin Delano Roosevelt nomeou-o supremo comandante da Força Expedicionária Aliada na Europa, incumbindo-o de dirigir a mais dramática ofensiva estratégica da guerra: a invasão da Normandia no Dia D.
Terminada a guerra e de volta aos Estados Unidos, Eisenhower foi aclamado herói nacional e solicitado pela população para concorrer à eleição presidencial de 1952. Após vencer o candidato democrata por uma percentagem recorde de votos, o novo presidente revelou-se um astuto jogador no tabuleiro da guerra fria. A sua presidência foi caracterizada por intensa actividade da CIA e pela continuação de alianças estratégicas como a NATO
Embora considerado um líder militar corajoso, Eisenhower também foi um presidente muito criticado pela sua excessiva cautela em relação ao problema racial norte-americano e por ter permitido o desenvolvimento do macarthismo, a mancha que ensombrou a democracia dos Estados Unidos durante a década de 50.


FREDERICO, O GRANDE
Quando existe a possibilidade para procedimento honroso, sejamos homens de honra; quando a simulação for necessária, sejamos patifes. – FREDERICO, O GRANDE
Frederico II, rei da Prússia entre 1740 e 1786, ganhou dos seus contemporâneos o cognome de “o Grande” por uma série de feitos bem delineados: transformou o seu reino numa potência europeia, modernizou a economia e patrocinou as artes e a cultura. Mas, sobretudo, lutou — com sucesso — na maioria das guerras travadas na Europa Central em seu tempo.
Ele preferia ser lembrado como o “rei-filósofo”. Como poeta, músico e intelectual influenciado pelo Iluminismo, Frederico II deu, de facto, sua contribuição à teoria política, defendendo a supremacia do Estado e argumentando que o poder real dependia do consentimento popular, em contrapartida à tradicional crença na bênção divina para as monarquias. À frente de um exército bem treinado, o soberano definiu os padrões de guerra do século XVIII e deu impulso ao militarismo prussiano, com impacto decisivo na história da Alemanha. Estadista, não hesitou em romper tratados e alianças ao sabor de seus interesses de momento — e defendeu, sem pudor, a sabedoria dessa diplomacia pouco ética.
Nascido em 1712, Frederico II chegou ao trono com a morte de seu pai, Frederico Guilherme I, o “rei-sargento”. Era então uma figura ridicularizada por uma adolescência infeliz: o seu pai considerava-o efeminado e espancava-o publicamente. Administrador e general competente, Frederico II conquistou, de espada na mão, o respeito das cortes europeias e a confiança da população de seu reino.


WASHINGTON
A administração da justiça é o mais sólido pilar do governo. – GEORGE WASHINGTON
A base de nosso sistema político é o direito de o povo elaborar e alterar as Constituições de governo. – GEORGE WASHINGTON
George Washington nasceu em 1732, na colónia inglesa da Virgínia, sendo o segundo filho de um abastado fazendeiro da região. Embora tenha sido treinado para trabalhar como agrimensor, muito jovem ainda destacou-se como soldado, prestando serviço à Coroa britânica na Guerra contra os Franceses e os índios. Em 1759, tornou-se membro do Parlamento da Virgínia e um dos líderes da oposição à política colonial inglesa. Escolhido como delegado aos Congressos Continentais — assembleias de representantes das treze colónias —, no segundo deles, em 1775, foi nomeado comandante-chefe das forças rebeldes.
Após o sucesso da revolução emancipadora, Washington liderou a Convenção Constitucional, a assembleia que se encarregou de criar a estrutura de governo do país recém-formado. Em 1789, a nação que passara a ser conhecida como os Estados Unidos da América elegeu George Washington como seu primeiro presidente. Nesse cargo, ele organizou o Poder Executivo e o Poder Judiciário, criou o primeiro banco do Estado e instituiu tarifas alfandegárias para proteger a produção nacional, tarefas nas quais demonstrou a mesma habilidade e capacidade de liderança que caracterizaram sua actuação no campo de batalha.
Washington não apenas manteve unidos os treze Estados conflituantes durante os críticos primeiros anos de governo,.mas também estabeleceu linhas de acção — política, económica e nas relações internacionais — que continuam a moldar a actuação dos Estados Unidos ainda hoje.


MÁRIO SOARES
Costumam definir os políticos através da sua relação com o poder. Se é assim, peço desculpa por me julgar uma excepção: o que sempre me preocupou, ao longo da minha vida política, o que verdadeiramente me fez ligar a ela, como quem se prende a um dever irrecusável, e ser por ela subtraído a outras actividades, foi acima de tudo o destino e as condições da liberdade do homem. — MÁRIO SOARES

Mário Soares nasceu em Lisboa, um ano e meio antes do golpe militar que punha fim à República e instaurava um regime ditatorial em Portugal. Cresceu num ambiente familiar profundamente marcado pela luta contra Salazar, do qual seu pai, antigo ministro da República, foi até à morte um opositor determinado. Estudou no Colégio Moderno, fundado pelo seu pai e onde cada professor tinha a sua própria história de oposição ao regime. Na Universidade, Mário Soares faz o seu baptismo de fogo nas lutas académicas e adere à Juventude Comunista. O combate que trava pela liberdade não vai mais parar. Participa como dirigente em praticamente todas as manifestações e iniciativas da oposição contra Salazar. Afasta-se progressivamente do Partido Comunista e constrói, mais tarde, as bases do que virá a ser o Partido Socialista Português, fundado em Abril de 1973, e do qual será durante doze anos o líder máximo. Durante a Ditadura, é preso por doze vezes e deportado por Salazar para a ilha de São Tomé em 1968. É obrigado a exilar-se, a partir de 1970, quando Marcello Caetano põe termo à curta tentativa de abertura do regime. Só regressa a Portugal três dias depois da Revolução dos Cravos, a 28 de Abril de 1974.
Do exílio, em Paris, e da sua longa experiência, Mário Soares traz uma ideia para Portugal. Ela passa pela defesa intransigente da liberdade e pela construção de uma democracia pluralista, assente nos partidos, civilista e moderna. Nos anos seguintes, a luta que trava contra a tentativa do Partido Comunista para tomar o poder e impedir a construção do regime democrático torna-o um herói nacional e internacional. Ao mesmo tempo, Soares dirige o processo de descolonização que se segue ao 25 de Abril e desenvolve uma intensa actividade diplomática, na sua qualidade de ministro dos Negócios Estrangeiros, para fazer reconhecer internacionalmente a jovem democracia portuguesa. Será, posteriormente, primeiro-ministro de três governos constitucionais.
Amigos e inimigos, apoiantes e adversários reconhecem em Mário Soares as qualidades e a capacidade que moldam os grandes líderes. Dotado de uma coragem imensa, capaz de resistir sozinho aos piores momentos e de recuperar com uma determinação inigualável, possuidor de uma rara intuição política, durante mais de quarenta anos a sua vida tem-se confundido com a história do seu próprio país.


PERÓN
Levo nos meus ouvidos o que para mim é a mais bela música: a voz do povo argentino. — PERÓN
Para as mulheres, ser peronista significa, sobretudo, lealdade a Perón, subordinação a Perón e confiança cega em Perón. — EVA PERÓN
Presidente e ditador da Argentina de 1946 a 1955 e grande líder nacional escolhido pelo voto popular, Juan Domingo Perón ainda lança sua sombra sobre a vida política argentina muitos anos após sua morte.
Nascido em 1895, numa família da baixa classe média, Perón teve uma carreira militar nada excepcional até 1943, quando fazia parte de um grupo de oficiais do Exército que tomou o poder através de um golpe de Estado. Como secretário do Trabalho, tornou-se popular entre os trabalhadores argentinos. Quando os outros oficiais tentaram removê-lo, as massas proletárias que o apoiavam tomaram as ruas de Buenos Aires e o levaram à presidência.
Perón consolidou seu poder absoluto eliminando rivais e promovendo ambiciosos programas de industrialização, que visavam libertar a Argentina de sua dependência económica e melhorar a vida dos trabalhadores. O sucesso de muitos desses programas, juntamente com a personalidade forte e carismática de sua mulher, Evita, tornou-o líder de um grande movimento de massas, que passou a dominar a vida política argentina. Entretanto, Perón não encontrou a mesma popularidade junto aos oficiais do Exército e, em 1955, uma revolta da Marinha obrigou-o a renunciar.
Em 1973, após anos de ditadura militar, os argentinos forçaram a redemocratização do país e o peronismo foi o grande vencedor nas urnas. De volta de seu exílio na Espanha, Perón foi levado novamente à presidência, cargo que ocupou por menos de um ano. Em 1.° de Julho de 1974, Perón morreu, lançando a Argentina na profunda crise política que desembocou na brutal ditadura do general Jorge Rafael Videla.


JEFFERSON
Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens foram criados iguais, foram dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade. — THOMAS JEFFERSON, na Declaração da Independência.

Toda honra a Jefferson — ao homem que, durante a pressão de uma luta pela independência nacional, abraçada por um povo singular, teve a calma, a visão e a capacidade de introduzir num simples documento revolucionário uma verdade abstraía, aplicável a todos os homens, em todos os tempos, e preservá-la do esquecimento de tal forma que hoje, e em todos os dias futuros, será um empecilho aos arautos da volta da tirania e da opressão, – ABRAHAM LINCOLN
Em Julho de 1776, um jovem delegado junto ao Congresso Continental da Filadélfia escrevia uma declaração que propunha o estabelecimento de um sistema de governo capaz de tornar todos os homens iguais perante a lei — a Declaração da Independência dos Estados Unidos.
Para Thomas Jefferson, o autor da declaração, o documento no entanto não significava o coroamento de uma carreira, mas o início de uma vida pública plena de realizações. Para o país a que ele servia, a declaração assinalava o nascimento de uma nação independente e forte.
Homem de grande cultura e curiosidade intelectual insaciável, Thomas Jefferson serviu seu país como embaixador na França, secretário de Estado e vice-presidente. Em 1801, tornou-se o terceiro presidente dos Estados Unidos, cargo no qual negociou a compra da Luisiana e patrocinou a expedição de Lewis e Clark, que alcançou, por terra, o litoral do Pacífico.
Na época da sua morte, em 1826, Jefferson já era considerado por seus compatriotas como um gigante entre os grandes homens da nação. Ainda hoje sua figura se destaca entre os maiores líderes norte-americanos e seu nome estará para sempre ligado à formulação dos princípios democráticos que orientam a vida política de diversas democracias em todo o mundo.


RAINHA VITÓRIA
Anseio por repetir uma coisa, e essa é minha firme resolução, minha irrevogável decisão de que os desejos dele — os planos dele — sobre todas as coisas, seus pontos de vista sobre todas as coisas serão minha lei! — VITÓRIA, escrevendo a seu tio, o rei Leopoldo I, após a morte do príncipe Alberto
Ela foi a maior de todas as inglesas — eu quase disse ingleses. JOSEPH CHAMBERLAIN, estadista britânico

Nascida em 1819, a princesa Alexandrina Vitória de Hanôver teve uma infância solitária, marcada pelos rigores de uma educação extremamente moralista e pelas desavenças da família real britânica. Ascendeu ao trono quando tinha 18 anos e imediatamente impressionou seus súbditos por revelar um carácter forte e uma férrea vontade de dirigir os negócios de Estado. Inicialmente auxiliada por Lorde Melbourne, o então primeiro-ministro, a jovem rainha começou a desempenhar seu papel de monarca constitucional, enfrentando com dificuldade os avatares da política.
Em 1840, Vitória casou-se com seu primo, o príncipe alemão Alberto de Saxe-Coburgo-Gotha, que se tornou seu principal conselheiro nos assuntos de governo, e moderador do seu obstinado e explosivo temperamento.
O longo reinado de Vitória, que ficou conhecido como “era vitoriana”, caracterizou-se por um enorme esforço produtivo — concentrado no desenvolvimento das indústrias pesadas, de mineração e têxteis — e pela expansão colonialista na Ásia e na África, factores que fizeram da Grã-Bretanha a maior potência económica do século XIX. Entretanto, internamente todo esse esplendor mascarava graves problemas sociais, como a violenta diferenciação de classes e a exploração do trabalho infantil. Assim, convivendo com a riqueza e a miséria, com a glória imperialista e a brutalidade colonialista, a era vitoriana gerou uma sociedade de valores duplos, sedimentada na aparência, cujo bondoso aspecto externo de Dr. Jekyíl escondia a monstruosidade de Mr. Hyde.


KENNEDY
A tocha foi entregue a uma nova geração de norte-americanos — nascida neste século, endurecida pela guerra, disciplinada por uma paz dura e amarga, orgulhosa de nossa herança. – JOHN FITZGERALD KENNEDY
Não ficaremos satisfeitos enquanto um só negro do Mississipi não puder votar ou um negro de Nova Iorque acreditar que não tem razão para votar. — MARTIN LUTHER KING JR.
John Fitzgerald Kennedy nasceu em Brooklin, Massachusetts, em 1917. Criança de constituição fraca, possuía a mesma determinação e competitividade que caracterizavam toda sua família. Frequentou escolas particulares de elite, entre elas Harvard, antes de se lançar na carreira política, em 1946. Foi membro do Congresso, pelo Estado de Massachusetts, e, em 1960, conseguiu apoio suficiente para vencer a disputa presidencial contra Richard Nixon.
Kennedy levou para a Casa Branca um modelo de família, uma equipa jovem e talentosa, e um entusiasmo contagiante. Criou o Corpo de Paz e a Aliança para o Progresso, estimulou o programa espacial norte-americano e promoveu reformas significativas para o bem-estar social. Em 1963, diante das demonstrações de violência ocorridas nos Estados Unidos, Kennedy propôs uma ampla reforma na legislação dos direitos civis.
A sua primeira grande investida em política externa foi a invasão de Cuba, em 1961, no fracassado episódio conhecido como baía dos Porcos. Entretanto, a coragem que demonstrou nesse mesmo ano diante da crise de Berlim e, em 1962, durante a crise dos mísseis soviéticos em Cuba restituiu-lhe a credibilidade. Numa tentativa de pôr fim à guerra fria com a União Soviética, em 1963 assinou um tratado proibindo os testes nucleares. Porém, as promessas e esperanças que o jovem presidente representava não durariam muito tempo, pois estavam destinadas a morrer com ele no violento assassinato que pôs fim à sua vida em 22 de Novembro de 1963.

MAO TSÉ-TUNG
Uma revolução não é uma festa, ou escrever um ensaio, ou pintar um quadro, ou fazer um bordado. Ela não pode ser muito refinada, vagarosa e suave, nem comedida, gentil, cortês, discreta e magnânima. Uma revolução é uma insurreição, um acto de violência, mediante o qual uma classe subjuga a outra. — MAO TSE-TUNG
Eu testemunhei o extraordinário poder das massas. Baseando-se nele é possível realizar qualquer empreendimento. – MAO TSÉ-TUNG
Todo o povo é um campo armado. — MAO TSÉ-TUNG
Em Outubro de 1949, diante de imensa multidão reunida na praça da Paz Celestial, um homem alto e corpulento proclamava a fundação da República Popular da China. O homem era Mao Tsé-tung e, a partir daquela data, ao longo dos 27 anos que se seguiriam, marcaria profundamente a vida chinesa.
Filho de um pequeno proprietário rural, nascido em um vilarejo no sudeste da China, ainda muito jovem Mao Tsé-tung deixou a casa paterna e se juntou aos revolucionários comandados por Sun Yat-sen para derrubar o regime imperial.
Em 1921, foi fundador do Partido Comunista Chinês, o qual se aliou aos nacionalistas de Chang Kai-chek na luta contra a exploração estrangeira e o domínio dos terratenentes. Quando a aliança se desfez e as duas facções se empenharam em uma feroz guerra civil, o Exército Vermelho, criado por Mao, levou os comunistas à vitória final.


ADENAUER
Desejo apenas que algum dia no futuro, quando a humanidade olhar além das nuvens e da poeira de nosso tempo e se referir a mim, diga somente que cumpri meu dever. — KONRAD ADENAUER
Adenauer é o maior homem da Alemanha depois de Bismarck. — WINSTON CHURCHILL

A moderna história alemã está marcada por três grandes líderes: Bismarck, que unificou o país; Hitler, que o arrastou para a guerra, e Konrad Adenauer, o chanceler que administrou a reconstrução e reconduziu a Alemanha à respeitabilidade na comunidade internacional.
Presidente da Câmara da cidade de Colónia entre 1917 e 1933, Adenauer firmou sua reputação de administrador competente e chegou próximo a ser primeiro-ministro na República de Weimar. A ascensão de Adolf Hitler ao poder, porém, custou-lhe o cargo. Nos doze anos seguintes, viveu em semiclandestinidade e chegou a passar curtos períodos na prisão. No final da Segunda Guerra Mundial, foi reconduzido à presidência da Câmara de Colónia. Mas o homem que resistira à ditadura nazi já não era um político de expressão local.
Presidente da comissão que elaborou a Constituição da República Federal da Alemanha, foi eleito chanceler em 1949. Neste cargo, foi um dos principais responsáveis pelo “milagre alemão”, a reconstrução económica e moral do país. Quando morreu aos 91 anos, em 1967, não era apenas um estadista de trânsito internacional — era o “pai” da moderna Alemanha Ocidental.

logo_be_15-16

Estatística

  • 2.230.800 visitas

Videoteca - DVD para empréstimo na Biblioteca

dvdcolec
melhornet
Bookmark and Share diigo it

Ler ebooks

Arquivos

Março 2023
S T Q Q S S D
 12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  

Comentários Recentes

SUAN em Provérbios de Maio
khanny merlina em Quantas vezes já pensaste…
joão marcelo nascime… em “Leilão de jardim”…
fhidafhui em Provérbios sobre o São Ma…
Sandy Matos em Provérbios de Setembro
feiradolivro
%d bloggers gostam disto: