A história de uma menina da Síria, vítima da guerra, UM APELO À PAZ.

Esta imagem que veem acima, apresenta mensagens que Bana partilha com os seus seguidores na rede social “twitter”.
“Eu preciso de paz”. Esta frase é dita pela Bana já cansada da guerra.
Esta é a família Alabed, a Bana, a mãe,o irmão, o pai e a irmã mais nova.
E, nesta imagem, vemos  a Bana a segurar os seu livro e claramente me parece feliz!
Esta é Bana coberta por pó, causado por uma bomba que destruiu a sua casa. Podes requisitar o seu livro na Biblioteca da nossa escola. Partilha a tua leitura e ajuda a combater a guerra!

Carolina Nobre 7º ano

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As bibliotecas deviam ser declaradas da família dos aeroportos, porque são lugares de partir e de chegar.

Os livros são parentes directos dos aviões, dos tapetes-voadores ou dos pássaros. Os livros são da família das nuvens e, como elas, sabem tornar-se invisíveis enquanto pairam, como se entrassem dentro do próprio ar, a ver o que existe para depois do que não se vê. O leitor entra com o livro para o depois do que não se vê. O leitor muda para o outro lado do mundo ou para outro mundo, do avesso da realidade até ao avesso do tempo. Fora de tudo, fora da biblioteca. As bibliotecas não se importam que os leitores se sintam fora das bibliotecas.

Os livros são também toupeiras ou minhocas, troncos caídos, maduros de uma longevidade inteira, os livros escutam e falam ininterruptamente. São estações do ano, dos anos todos, desde o princípio do mundo e já do fim do mundo. Os livros esticam e tapam furos na cabeça. Eles sabem chover e fazer escuro, casam filhos e coram, choram, imaginam que mais tarde voltam ao início, a serem como crianças. Os livros têm crianças ao dependuro e giram como carrosséis para as ouvir rir e para as fazer brincar.

Os livros têm olhos para todos os lados e bisbilhotam o cima e o baixo, a esquerda e a direita de cada coisa ou coisa nenhuma. Nem pestanejam de tanta curiosidade. Podemos pensar que abrir e fechar um livro é obriga-lo a pestanejar, mas dentro de um livro nunca se faz escuro. Os livros querem sempre ver e estão sempre a contar.

As bibliotecas só aparentemente são casas sossegadas. O sossego das bibliotecas é a ingenuidade dos ignorantes e dos incautos. Porque elas são como festas ou batalhas contínuas e soam canções ou trombetas a cada instante. E há invariavelmente quem discuta com fervor o futuro, quem exija o futuro e seja destemido, merecedor da nossa confiança e da nossa fé.

Adianta pouco manter os livros de capas fechadas. Eles têm memória absoluta. Vão saber esperar até que alguém os abra. Até que alguém se encoraje, esfaime, amadureça, reclame o direito de seguir maior viagem. E vão oferecer tudo, uma e outra vez, generosos e abundantes.          Os livros oferecem o que são, o que sabem, uma e outra vez, sem se esgotarem, sem se aborrecerem de encontrar infinitamente pessoas novas. Os livros gostam de pessoas que nunca pegaram neles, porque têm surpresas para elas e divertem-se com isso9. Os livros divertem-se muito.

As pessoas que se tornam leitoras ficam logo mais espetas, até andam três centímetros mais altas, que é efeito de um orgulho saudável de estarem a fazer a coisa certa. Ler livros é uma coisa muito certa. As pessoas percebem isso imediatamente. E os livros não têm vertigens, Eles gostam de pessoas baixas e gostam de pessoas que ficam mais altas.

Depois da leitura de muitos livros pode ficar-se com uma inteligência admirável e a cabeça acendre como se tivesse uma lâmpada dentro. É muito engraçado. Ás vezes, os leitores são tão obstinados com a leitura que nem se lembram de usar candeeiros de verdade. Tentam ler só com a luz própria dos olhos, colocam o livro perto do nariz como se o estivessem a cheirar. Os leitores mesmo inteligentes aprendem a ler tudo, até aquilo que não é um livro. Lêem claramente o humor dos outros, a ansiedade, conseguem ler as tempestades e o silêncio, mesmo que seja um silêncio muito baixinho. Alguns leitores, um dia, podem aprender a escrever. Aprendem a escrever livros. São como pessoas com palavras por fruto, como as árvores que dão maçãs ou laranjas. Pessoas que dão palavras.

Já vi gente a sair de dentro dos livros. Gente atarefada até com mudar o mundo. Saem das histórias e vestem-se á pressa com roupas diversas e vão porta fora a explicar descobertas importantes. Muita gente que vive dentro dos livros tem assuntos importantes. Muita gente que vive dentro dos livros tem assuntos importantes para tratar. Precisamos de estar sempre atentos. Ás vezes, compete-nos dar apoio. Alguns livros obrigam-nos a pôr mãos ao trabalho. Mas sem medo. O trabalhos que temos pela escola dos livros é normalmente um modo de ficarmos felizes.

Todos os são infinitos. Começam no texto e estendem-se pela imaginação. Por isso é que os textos são mais do que gigantescos, são absurdos de um tamanho que nem dá p0ara calcular. Mesmo os conto9s, de pequenos não têm nada. Se os soubermos entender, cvrescemo9s também, até nos tornarmos monumentais pessoas. Edifícios humanos de profundo esplendor.

 Devemos sempre lembrar que ler é esperar por melhor.

 In Contos de cães e maus lobos

Valter Hugo Mãe

Colaboração de Ariana, 9º ano

prémio literário
A escritora Ana Pessoa ganhou o Prémio Literário Maria Rosa Colaço 2018. O prémio foi atribuído ao texto juvenil Aqui é um bom lugar. A editora Planeta Tangerina vai fazê-lo chegar às livrarias lá para abril 2019. Acedam ao blogue da Ana Pessoa (Belgavista) e naveguem por alguns escritos. 
Para abrir o apetite, aqui vos deixo este delicioso exercício de escrita sobre o tema da casa. 

sexta-feira, 30 de abril de 2010

A casa (VII)

Nunca tinha estado tanto tempo longe de casa, por isso, quando abriu a porta, surpreendeu-a o odor intenso da noite imposta, o som real e aturado do tempo nas paredes e nos tecidos da sala, como se a ausência fosse um corpo que ocupasse o seu próprio espaço, alimentando-se de si própria, do pó do parapeito, das madeiras mais-que-perfeitas. Correu os cortinados e o corpo do tempo ergueu-se das coisas, prolongou-se exponencial pela casa. Abriu as janelas da sala, as três janelas da sala. O corpo do tempo era feito de pequeníssimas partículas que emitiam luz como estrelas minúsculas. Essas estrelas morriam no primeiro contacto com o chão ou com o tecto ou com as mãos que estendíamos para elas. O corpo do tempo era frágil. Abriu as portas e as janelas dos quartos. Os seus passos eram estranhos à casa, pesavam sobre ela como relógios de cuco. As paredes espreguiçavam-se, contrariadas. Regressava às coisas com as mãos. Aos braços de napa do sofá, ao ferro forjado do porta-revistas, às rugas da tapeçaria, às arestas da casa dos livros, aos armários ocos da cozinha, à imagem reflectida no espelho, ao colo profundo do quarto, às mãos frias do azulejo. Tocava nos objectos com a ponta dos dedos, dedilhando-os, como se deles saíssem música. Nunca tinha estado tanto tempo longe da casa. Tão longe do tempo e de casa.
Sentou-se na cadeira de baloiço.
E baloiçou-se. Vagarosa. Absorta.
À espera que a casa voltasse.
Para ler mais textos da autora:
Ana Isabel Falé

 

Resultado de imagem para Primeiro Livro do Diario de Sofia

 

A Sofia tem 17 anos e, como sabes, é uma idade muito difícil de se viver com muitas decisões por tomar. Por isso, ela começou a fazer o seu diário.

Este primeiro livro leva-nos a pensar que Sofia vai ter alguns problemas ou que que estes serão mesmo vários ao mesmo tempo.

Ao longo da vida, ela vai ter desentendimentos com os seus pais, discussões com o irmão Francisco, a sua irmã dá-lhe nervos, terá problemas com o namorado, testes atrás de mais testes, festas para ir sem baixar a média, porque ela vai querer ser médica e , claro, ela não pode descer a média.

Com estes problemas que Sofia enfrentará ela sentir-se-á muitas vezes confusa e completamente baralhada.

Mas, graças a duas grandes amigas, chamadas Rita e Joana, poderá ser ajudada a enfrentar alguns problemas da sua vida.

Trata-se de uma coleção com vários títulos:

-O primeiro livro do Diário de Sofia;

-O segundo livro do Diário de Sofia;

-O terceiro livro do Diário de Sofia;

-O quarto livro do Diário de Sofia;

-O quinto livro do Diário de Sofia;

-O sexto livro do Diário de Sofia;

E por fim e não menos importante o:

-O natal do Diário de Sofia.

Escritos por:

Marta Gomes e Nuno Bernardo

Requisita-os na biblioteca da nossa escola e apaixona-te pelo quotitiado de Sofia.

Colaboração de:

David Carronha

 

 

Resultado de imagem para contos de caes e maus lobos

A BE adquiriu recentemente esta obra de Walter Hugo Mãe: Contos de Cães e Lobos Maus com magníficos desenhos de diversos artistas portugueses, desde Joana Vasconcelos a Graça Morais, entre muitos outros. No prefácio de Mia Couto pode ler-se: “A escrita de Valter sugere, a todo o momento, que os outros somos nós mesmos“. Com efeito, os cães e os lobos são elementos representativos da nossa ansiedade perante a vida na fundamental aprendizagem da vida e da felicidade.

Debaixo da minha cama viviam um monstro triste e um lobo velhinho. Faziam-se companhia. o primeiro lamuriando e o segundo apenas a suspirar. Eu sonhara sempre com monstros cheios de energia, com ideias para brincadeiras de pregar sustos e correr, mas aquele que inventei era cabisbaixo, aflito, tinha problemas, não explicava muito sobre assunto algum. Dava-lhe para assustar, ficava com peso na consciência quando se mexia porque incomodava o lobo seu amigo que só procurava estar sossegado.
In “Querido Monstro” p. 47

Estes contos, com títulos sugestivos como “A menina que carregava bocadinhos”, “O menino de água” e “A princesa com alma de galinha”, são para todas as idades, simples, profundos e emotivos.

O texto apresenta, no início, o citação muito sugestiva. “Pássaros criados em gaiolas acreditam que voar é uma doença.”

Alejandro Jodorowsky

Um livro a não perder. Textos breves, incisivos. Agora numa estante perto de ti!

Ana Isabel Falé

250x

O livro de Peter Carey é uma aquisição recente da nossa biblioteca. Este livro revela-nos aquilo a que muita gente não dá importância ou desconhece sobre o Japão.

A obra mostra-nos a experiência de Peter Carey com o seu filho, que adorava ver manga e animes e mostrava bastante conhecimento sobre esse tipo de coisas. É um pai que, segundo diz, tem muito a aprender com o seu filho de 12 anos e que o dá a conhecer o Japão, não só a ele mas a nós também.

Peter Carey orienta o filho na descoberta do Japão, mas é conduzido por ele e leva-nos a nós também nesta viagem por uma cultura cheia de códigos pouco acessíveis para os estrangeiros. A cultura japonesa ainda não é muito transparente para nós, aqueles que gostam da manga e do anime, e com este livro aprendemos a perceber melhor as coisas de que gostamos.

Agora falaremos um pouco mais do autor, Peter Carey, um dos escritores mais importantes da língua inglesa. Nasceu a 17 de maio em Austrália em 1943, tem 75 anos e neste preciso momento vive em Nova York. O nome da sua companheira amorosa é Frances Coady e os seus dois filhos chamam-se Sam Carey e Charlie Carey.

Peter Carey

Recomendo bastante este livro, é muito bom, se o quiserem ler os alunos da Padre Alberto Neto devem dirigir-se à biblioteca da escola no pavilhão central (que é o A) e requisitar. Basta dizerem:

“Eu li no jornal da escola sobre um livro e fiquei curioso/a, posso lê-lo?”

Carolina  7º E

Realizou-se na semana passada a cerimónia de entrega dos prémios dos primeiros 20 classificados do jogo Ás do PorMat 2016-17. A cerimónia contou com a presença do Sr. Diretor do Agrupamento de Escolas Leal da Câmara, Dr. Jorge Lemos, e da coordenadora de estabelecimento, Dra. Cristina Rodrigues, além dos diretores de turma e de inúmeros outros professores. Foi com extrema satisfação que recebemos na biblioteca os alunos vencedores e os respetivos encarregados de educação, sendo que apenas um não pôde estar presente por motivo de doença.

Eis então os resultados:

final

A turma que venceu o prémio coletivo foi o 5.º H. Para saberes mais sobre o Jogo, clica aqui

lendas

O Centro de Estudos Ataíde Oliveira Universidade do Algarve disponibiliza um importante repositório online de lendas portuguesas, constituído por cerca de 1500 lendas portuguesas agrupadas por subgéneros. As lendas podem ser pesquisadas por categoria (Lendas Sagradas, Lendas Históricas, Miscelânea, Lendas Urbanas, Lendas Etiológicas e Lendas do Sobrenatural), por nuvem de etiquetas e por pesquisa livre. O Arquivo Português de Lendas pode ser pesquisado em http://www.lendarium.org.

Além das lendas, o Centro de Estudos Ataíde Oliveira dispõe ainda de um Arquivo do Conto Tradicional Português, sendo que alguns exemplos podem ser consultados aqui.

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Já podes adquirir na biblioteca o livro Utopia – Viajar, Conhecer, Imaginar…,antologia de textos das turmas 5.º A, 5.º B, 5.º C , 5.º D, 5.º E, 5.º F, 5.º G, 5.º H, 6.º A, 6.º B, 6.º C , 6.º D, 6.º E, 6.º F, 6.º G, 7.º B, 7.º C, 7.º D, 7.º E, 7.º F , 7.º G, 7.º H, 7.º I, 8.º D, 8.º E, 8.º F e 8.º H da nossa escola, elaborados no âmbito do tema do Plano Anual de Atividades 2016-2017.

O livro, com 124 páginas a cores, tem um custo de 10 euros, mas com um desconto de 20% para professores e 40% para alunos.

Se preferires o ebook, podes descarregá-lo gratuitamente em formato pdf e epub.

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Está decorrer esta semana a última etapa do jogo  «Ás do PorMat», o Jogo dos Áses. Depois de 5 etapas muito disputadas, envolvendo quase 150 alunos, estamos quase a conhecer os vencedores. A divulgação de resultados e a cerimónia de  entrega de prémios vai decorrer na Biblioteca no dia 12 de junho.

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