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Autor: João de Melo
Título: Gente Feliz com Lágrimas
Editor: Círculo de Leitores
Diz João de Melo: “Ouço dizer que outros escritores se confrontaram já com o mesmo fadário: ver uma obra sua sobrepor-se a todos os livros que tenham escrito ou venham ainda a escrever. Passei a ser ‘o autor de Gente Feliz com Lágrimas’, depois de ter sido ‘o açoriano’ e ‘o escritor da guerra colonial’. Se isso significa que afinal sou o que sempre quis ser — isto é, um escritor português —, tanto melhor. Nunca pretendi ser um ‘regionalista’, mas alguém com direito à sua visão do tempo e da história, e com olhos açorianos”.

Será isso Gente Feliz com Lágrimas. A começar com uma viagem por mar que deixa a cidade do Funchal “numa noite de tréguas a meio da baía, com o presépio das suas casas ao cimo das falésias”.

Nuno Miguel, Luís Miguel e Maria Amélia. Nomes — haverá outros —, vozes numa narrativa de sujeitos múltiplos. Todos passam por essa pequena morte iniciática de cinco dias de navegação “quase sem alimento, com o abominável cheiro dos barcos metido no estômago e nos pulmões, quem sabe mesmo se dentro das veias”. Deixam para trás “um sulco de lamentações e gritos” — porque “os pobres eram sempre ruidosos, mesmo na expressão dessa gente feliz com lágrimas” —, para serem “cadáveres debruçados do convés, sobre o mar de Lisboa”, até uma poeira dourada de luzes lhes indiciar a aportagem, e o renascimento. Estaremos em 1960, quando o próprio autor — nascido em 1949 em Achadinha, na ilha de São Miguel — deixa os Açores para prosseguir estudos no Seminário dos Dominicanos? É possível, há mais indícios autobiográficos (senão mesmo pegadas). No masculino e no feminino, embarcamos numa “caravela metafísica”, passamos pela Guerra Colonial e o 25 de Abril de 74. Acabamos no Lumiar, a 20 de Agosto de 1988, depois de um “regresso invisível” aos Açores. Perseguimos a saga de uma família dispersa por várias paragens. Recordamos, por alguma inexplicável razão, essa etiqueta de “realismo mágico”.

Autor: Ana Saldanha
Título: O Romance de Rita R.
Editora: Caminho
Sinopse: Um computador portátil usado, a preço irresistível. Não resisti. Só passados dias o liguei. Estava a transbordar de documentos! Não abri nem um. Se encontrasse um diário também não o leria. Eu tenho princípios.
Tentei encontrar o vendedor, sem resultado. Que fazer? Não tinha alternativa: ouvi o áudio-diário da Rita. Era um diário típico de uma adolescente. Li também as receitas, as tentativas de escrever um romance, olhei para as fotografias, li os e-mails. E o pequeno mundo que me apareceu à frente era sólido e completo.
Enviei tudo ao meu editor. Com dificuldade, consegui convencê-lo de que, desta vez, a ficção era uma história real, realmente contada pela sua protagonista. Tenho a esperança de um dia vir a conhecer pessoalmente a Rita R.

Autor: Luís Sepúlveda
Título: O Velho que Lia Romances de Amor
Editora: Edições Asa
Críticas de Imprensa

“Bastam vinte linhas para que o leitor fique preso à magia desta falsa candura, desta ilusória ligeireza, sem poder deter-se, até ao fim do romance, que parece chegar demasiado depressa, tal o prazer que a sua leitura dá.”
Le Monde

“Uma prosa rápida, quase cinematográfica, com capítulos curtos e parágrafos muito breves, que levam o leitor a só largar o livro depois de ter acabado de o ler.”
El País

“Um romance simplesmente ‘espantoso’, repleto de imagens luxuriantes.”
L’Événement du Jeudi

“Um romance de amor pela floresta, a aventura, a poesia, que vos fará esquecer a barbárie das cidades…”
Les Échos


Conclusões do Encontro «Oeiras a Ler», subordinado ao tema: «A Promoção da Leitura para os Públicos Jovens e o Papel da Biblioteca Pública». Apresentação de Manuela Barreto Nunes

Em Julho, ceifo o trigo e o debulho, e em o vento soprando o vou limpando.

Em Julho, reina o gorgulho.

Dezembro com Julho ao desafio traz Janeiro frio.

Luar de Janeiro, sol de Julho.

Maio engrandecer, Junho ceifar, Julho debulhar.

Nevoeiro de S. Pedro põe em Julho o vinho a medo.

Quando Julho está a começar, as cegonhas começam a voar.

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