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Decorreu ontem, dia 28 de janeiro a inauguração da nossa biblioteca. Estiveram presentes individualidades da Câmara, da Junta de freguesia, da Associação de pais e da Coordenação concelhia das bibliotecas, para além do diretor do Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro e o Presidente do Conselho Geral. A inauguração contou com uma abertura musical, a cargo  dos professores e alunos do Clube de Música. Foram lidos poemas por vários alunos do 5º ano. A reportagem foi uma estreia dos alunos do Clube de Jornalismo. Esperamos que gostem.

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A publicidade surgiu com mais visibilidade e impacto social após a 2ª Guerra Mundial, quando se tornou necessário aumentar a produção e as vendas de uma sociedade cada vez mais industrializada.  A manipulação das consciências e a exploração dos  sentimentos, desejos e fragilidades humanas são as principais técnicas utilizadas pela publicidade. Fácil será perceber que, aliada a essa manipulação, há um conjunto de ideias apriorísticas, implícitas ou declaradas, que determinam a necessidade de incentivar à mudança de atitudes de consumo, ou à criação de novos hábitos.  Bastará analisar em profundidade os exemplos acima para concluirmos que pouco ou nada mudou na publicidade desde o seu início. Continuamos a associar ideias a produtos: a imagem da mulher como objeto de prazer, ligada ao desejo de possuir outros produtos, bebidas, carros, objetos de luxo; a implicitação da falta de inteligência das mulheres; a associação xenófoba de ideias negativas a pessoas de outras raças ou de outros países (à imigração, por exemplo); o aproveitamento de ideias positivas transmitidas por outras realidades para promover um produto, serviço ou ideia, entre outras intenções. Não sabemos porque razão desejamos subitamente realizar um determinado ato de compra / adesão, porque a implantação da necessidade de ação foi feita de forma profundamente enraizada nas nossas crenças, fraquezas, necessidades, medos e esperanças. Em suma, pensamento emocional, versus pensamento crítico, uma das dez estratégias de manipulação mediática propostas por Chomski.

Reconhecido filósofo e Professor de Linguística no M.I.T., o norte-americano Noam Chomsky tem demonstrado ser, durante as últimas décadas,  uma das vozes mais ativas a nível mundial no que toca à discussão sobre a manipulação mediática. Recomenda-se a leitura da sua obra “Silent Weapons for Quiet Wars” de 1979, que cada vez mais se mostra atualizada à realidade política e mediática e ao próprio marketing ideológico.

Na imagem abaixo podemos comparar as dez estratégias com o modo como os média em geral, publicidade, jornais, rádio, televisão, agências de informação afetas ao poder instituído e o próprio poder,  selecionam, enformam, produzem, divulgam e difundem a informação que recebemos todos os dias.

Estratégias de manipulação de massas(Clique para aumentar e ler)

Incutir nos nossos alunos a capacidade de analisar e desmontar a intenção dos anúncios publicitários e do enfoque dado a umas notícias em detrimento de outras é um dever que a escola e os currículos devem assumir, para além da aula de Português, para além da riqueza lexical e semântica da linguagem utilizada. Não basta que o assunto seja encarado como “matéria” dada e acabada num determinado período, mas é necessário um desafio permanente aos nossos jovens, se queremos criar consciências menos acríticas.

Ana Isabel Falé

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Uma revolução pode começar com uma centelha de esperança? Parece ser este o tema desta segunda edição do filme “The Hunger Games” da trilogia com o mesmo nome. Enquanto no primeiro filme a heroína lutava pela vida nos cruéis  jogos distritais, em vez da sua irmã mais nova, neste segundo filme a heroína luta pelo seu povo, ainda sem o saber, à medida que a sua coragem e ousadia a vão tornando um símbolo de esperança e, para o poder instituído, uma espécie incómoda: a espécie resistente, a espécie revolucionária. É a repetição de um passado já vivido em todas as sociedades,  enquadrado aqui pelo retrocesso da humanidade.

Curiosa a preferência dos adolescentes já claramente manifesta por esta trilogia, que tem os ingredientes habituais do imaginário anglo-saxónico: heróis jovens, competição, sobrevivência, luta, suspense, coragem, perseverança, paixão e a vitória nas piores circunstâncias.

Tudo começa com o livro de Suzanne Collins, que deu origem ao filme. Aparentemente, este elo entre o cinema e a literatura continua a fazer moda. As sagas começam na literatura e conquistam o cinema: alguns  começam pelo livro, outros pelo filme. Talvez  os nossos jovens vejam nesta aliança uma singular apetência para a leitura e vice-versa.  O cinema possibilita o  “ver para ler”.  O livro possibilita o “ler para saber mais”, pois a leitura constitui uma forma de manter vivas as emoções, uma entrada privilegiada no imaginário das personagens, a possibilidade de continuar com elas.   Mas, seja qual for o sentido do percurso, o importante é que o universo ficcional os abane por dentro e os ajude a discernir a realidade da ficção e a verosimilhança possível das visões apocalípticas que estes filmes sempre apresentam. O futuro pode vir a ser assim, ou não, mas talvez seja importante, através desta visão ficcional, procurar compreender os contornos do presente. Um excelente tema de debate em sala de aula.

Os Jogos da Fome
Os Jogos da Fome – Livro I (também há o II e o III)
Considerado o melhor livro de ficção juvenil de 2008 pelo New York Times e pela Publishers Weekly

Editor: Editorial Presença

ISBN: 9789722342391
Coleção: Via Láctea
14,90€

Pelo seu conteúdo polémico, mas também pela ação que nos prende à tela e pela empatia com os protagonistas,  recomenda-se uma visita ao futuro numa sociedade totalitária, em exibição nas salas de cinema ou, para os mais céticos, a leitura prévia dos livros, sobretudo aquele que ainda não foi transformado em filme, o Livro III – a Revolta.

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Cartaz do Filme

http://cinecartaz.publico.pt/Filme/326714_os-jogos-da-fome-em-chamas

Os professores e alunos do 1º ciclo das escolas que fazem parte do nosso agrupamento, abaixo referenciadas, dispõem desde Dezembro de 2013 de um Centro de Recursos de estudo e de entretenimento, onde os alunos podem realizar atividades, pesquisas, ou visionar apresentações curriculares das disciplinas de Português, Estudo do Meio e Matemática.

 

infothekadoprimeirociclo.blogspot.com

infothekadoprimeirociclo.blogspot.com

As nossas escolas do 1º ciclo

EB 1 da Rinchoa nº 2
EB 1 JI de Rio de Mouro nº 1
EB 1 JI de Rio de Mouro nº 2
EB 1 JI da Serra das Minas nº 2

Imagem da Internet

Imagem da Internet

 

O projeto foi elaborado em conjunto com os docentes da Escola Básica 1 JI de Rio de Mouro nº 2, que responderam a um estudo de marketing sobre o público do 1º ciclo,  fornecendo também sugestões várias. Agradecemos a participação desta escola e esperamos que todos possam sentir este espaço como seu.

Eventuais correções, sugestões, ou envio de material para publicação poderá ser efetuado para o seguinte endereço eletrónico:

omouro2012@gmail.com

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infothekaprimeirociclo.blogspot.com

ImagemImagens retiradas da Internet

“A EDUCAÇÃO É A ARMA MAIS PODEROSA QUE PODES USAR PARA MUDAR O MUNDO”.

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“O FUTURO DE UMA NAÇÃO É TÃO PROMETEDOR QUÃO PROMETEDORA FOR A PRÓXIMA GERAÇÃO”.

Nelson Mandela

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Dados biográficos

Nelson Rolihlahla Mandela foi um importante líder político da África do Sul, que lutou contra o sistema de apartheid no país. Nasceu em 18 de julho de 1918 na cidade de Qunu (África do Sul). Mandela, formado em direito, foi presidente da África do Sul entre os anos de 1994 e 1999. Faleceu em 05/12/2013 na cidade de Johannesburgo.

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“Devemos usar o tempo sabiamente e dar-nos conta de que qualquer momento é oportuno para fazermos as coisas bem”.

As suas palavras falam por si. Tudo pode acontecer no mundo, até mesmo o impossível. Na verdade, tudo é impossível até acontecer. No seu país, os homens primeiro são aprisionados e depois chegam a presidentes. Foi assim a sua história e é assim, com estas palavras, que se referia à democracia que instaurou no seu país e que pôs fim ao aparthaid.

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A Luta contra o apartheid

O apartheid, que significa “vida separada”, era o regime de segregação racial existente na África do Sul, que obrigava os negros a viverem separados. Os brancos controlavam o poder, enquanto a restante  população não gozava de vários direitos políticos, económicos e sociais.

Ainda estudante de Direito, Mandela começou a sua luta contra o regime do apartheid. Durante toda a década de 1950, Nelson Mandela foi um dos principais membros do movimento anti-apartheid. Participou da divulgação da “Carta da Liberdade”, em 1955, documento através do qual se defendia um programa para o fim do regime segregacionista.

Mandela sempre defendeu a luta pacífica contra o apartheid. Porém, a sua opinião mudou em 21 de marco de 1960. Neste dia, a polícia sul-africana atirarou contra manifestante negros, matando 69 pessoas. Este dia, conhecido como “O Massacre de Sharpeville”, fez com que Mandela passasse a defender a luta armada contra o sistema.

Mandela permaneceu preso de 1964 a 1990. Neste 26 anos, tornou-se o símbolo da luta anti-apartheid na África do Sul. Mesmo na prisão, conseguiu enviar cartas para organizar e incentivar a luta pelo fim da segregação racial no país. Neste período de prisão, recebeu apoio de vários segmentos sociais e governos do mundo todo.

Com o aumento das pressões internacionais, o então presidente da África do Sul, Frederik de Klerk solicitou, em 11 de fevereiro de 1990, a libertação de Nelson Mandela e a retirada da ilegalidade do CNA (Congresso Nacional Africano). Em 1993, Nelson Mandela e o presidente Frederik de Klerk dividiram o Prémio Nobel da Paz, pelos esforços em acabar com a segregação racial na África do Sul.

Em 1994, Mandela tornou-se o primeiro presidente negro da África do Sul. Governou o país até 1999, sendo responsável pelo fim do regime segregacionista no país e também pela reconciliação de grupos internos.

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Mais citações de Nelson Mandela

– “Sonho com o dia em que todas as pessoas se levantarão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos.”
– “Uma boa cabeça e um bom coração formam uma formidável combinação.”
– “Não há caminho fácil para a Liberdade.”
– “A queda da opressão foi sancionada pela humanidade e é a maior aspiração de cada homem livre.”
– “A luta é a minha vida. Continuarei a lutar pela liberdade até o fim dos meus dias.”

Dia Internacional de Nelson Mandela

– A partir de 2010, será celebrado em 18 de julho de cada ano o Dia Internacional de Nelson Mandela. A data foi definida pela Assembleia Geral da ONU e corresponde ao dia de seu nascimento.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/biografias/nelson_mandela.htm

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